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A excelente exploração das zonas claras e escuras dá a estas imagens florestais uma dimensão anímica visível. É inevitável que fiquemos presos no deambular pelas folhas, ramos, troncos, fetos, recantos. Que nos ponhamos a imaginar cenas de contos de fadas ou de outras histórias infantis (como o “Capuchinho Vermelho” ou o “João e Maria”...). este poder de sugestão (que não é nada óbvio na fotografia de paisagem) é fornecido pela geometria clara da imagem, ao mesmo tempo que por essa espécie de transparência da escuridão: o que aparece são zonas escuras, de forma invulgarmente clara.
Margarida Medeiros
In jornal PÚBLICO, de 17 de Março de 1995.
A excelente exploração das zonas claras e escuras dá a estas imagens florestais uma dimensão anímica visível. É inevitável que fiquemos presos no deambular pelas folhas, ramos, troncos, fetos, recantos. Que nos ponhamos a imaginar cenas de contos de fadas ou de outras histórias infantis (como o “Capuchinho Vermelho” ou o “João e Maria”...). este poder de sugestão (que não é nada óbvio na fotografia de paisagem) é fornecido pela geometria clara da imagem, ao mesmo tempo que por essa espécie de transparência da escuridão: o que aparece são zonas escuras, de forma invulgarmente clara.
Margarida Medeiros
In jornal PÚBLICO, de 17 de Março de 1995.
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